18 novembro 2009

[Aqui, ali e em todo lugar]


19:20-
Uma amiga me liga e pergunta o que estou  fazendo e me chama pra sair. Falo que estou ocupado e ainda tenho que ir ao cabeleireiro e não posso ir.Volto para meu quarto e depois de um tempo resolvo ir a uma Lan House. Como de costume leio meu s e-mails, vejo o blog de um colega, MSN/Orkut. Respondo os e-mails e recados ouvindo o novo hit da Britney [3]. Volto pra casa fumando um cigarro e ouvindo Lorena Simpson [Can stop loving you]. Quando chego em casa meu celular toca; era a mãe de uma amiga que me perguntava onde a mesma se encontrava. Digo que não sei.
Senti em sua voz embargada o sufoco da duvida, a aflição, o medo, a angústia e o sofrimento por não saber onde a filha estava. No fim do telefonema ela me pede pra ligar para alguns amigos pra ver se a minha amiga estava com algum deles. Desligo o telefone e ligo pra alguns, mas não obteve respostas. Alguns minutos mais tarde a mãe dela me retorna e pergunta se eu descobri onde ela estava, [explico que não obtive respostas]. Ela me agradece, e eu peço pra que assim que houvesse noticias [da vaca da filha que me avisasse, poxa eu também fiquei preocupado] que me comunicasse.
22:31-
Meu celular toca novamente e a mãe diz que encontrou a filha e que ela estava no TUCURUVI. [fico aliviado e agradeço por me dar noticias].
Depois do ocorrido para e penso [Nossa minha mãe deve passar o mesmo comigo] as vezes não entendo o por quê dos filhos fazerem isso com os pais [não todos, mas uma parte deles] Sei que não devemos sumir por hora ou dias; [como eu já fiz muitas vezes] sem avisados sobre onde estamos e com quem estamos, afinal, eles nos amam. [Me arrependo amargamente por fazer isso com a minha mãe; sumo durante dias e depois reapareço como se nada houvesse ocorrido] Em todo lugar existe uma mãe aflita esperando o filho que muitas vezes não chega.
Aqui, ali e em todo lugar existe a violência o preconceito e infelizmente a morte;[assisto televisão com a minha mãe poucas vezes; mas quando assisto só no que se fala é em violência. Não que eu não queira ficar mais tempo com ela, o problema é que minha mãe não tem senso critico apenas o comum. O que me aborrece muitas vezes] Um dia terei um filho [apesar da minha sexualidade é a lei natura das coisas. Não quero apenas viver, quero deixar um legado] e não quero ele faça o que já fiz com meus pais. [a não ser que ele tenha razão] Sabemos o certo e o errado [ apesar de que não acredito muito nessas coisas, o que é certo pra mim pra você pode ser errado. Mas isso é outro assunto] está somente em nossas mãos a escolha.

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